"Ouve apenas superficialmente o que digo
e da falta de sentido nascerá um sentido
como de mim nasce inexplicavelmente vida alta e leve"
C. Lispector

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Representação das minhas idéias

Dizer, expressar, debater, confundir, desabafar... De que me servem as palavras?
Quanto mais caminho mais as reconheço nas falas de outros. Será que eu sou tão previsível? Devo ser.
A fúria que emana do que digo nunca se comparará às poesias imortais de gênios da literatura brasileira, ou não, que exaustivamente devoro em poucas horas. Daí surge o primeiro enigma: a fim de que crio? A forma como eu percebo o mundo é tão minha, que essas palavras possuem esse teor excepcional, que dificilmente é compreendido como eu quis que o fizessem. Por isso não posso querer mudar a opinião de alguém. De fato, aceitar a interpretação alheia é a única forma de solucionar as dúvidas que vem, ou que se subentendem dos diálogos referentes a isso.  Minha arte, sendo-a ou não, resumi-se exatamente no que o mundo pode ver e sentir através do que é lido. Enfim não há sentido claro no motivo pra se ponderar por horas ou simplesmente sair dizendo, para que surja um texto como esse. Simplesmente existirá. Fora feito.

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