Às vezes acho que possuo todas as inseguranças humanas, pois só assim eu poderia me reconhecer em tanta coisa. Continuo vivendo essa meia vida. Contradigo o que acredito porque não consigo viver. Como deixar de lado essa hipocrisia? A pior parte de viver pela metade é saber o que eu perco não vivendo, sempre idealizando o que poderia acontecer se pensassem como eu. E se no fundo eu me engano? E se eu não sofro por isso? E se na verdade a minha forma de associar os sentimentos distorce a verdade? Seria superestimar o que sou. Só porque quero ser não significa que eu seja. É busca diária. Posso não saber o motivo, posso não ter certeza dos princípios, posso até não compreender minhas atitudes, mas não posso negar o que sinto. O que sinto é vida, é a fagulha de verdade, é minh’alma, é minha fé.
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