Orientado pela professora Margareth Alves
Cultura,
apesar de ser comumente associada a conhecimento formal, é o conjunto de
inventos humanos: seja o próprio conhecimento quanto costumes, valores,
crenças, técnicas e etc. Os hábitos
culturais são transmitidos através da socialização. Ao redor do mundo,
existem diversidades culturais e todos os seres humanos estão aptos a adquirir
qualquer tipo de cultura. Biologicamente essa potencialidade é latente, mas o
que determinará qual serão seus hábitos é o contexto em que esse indivíduo se
insere, a que tipo de situações ele vivencia. Etnocentrismo é o julgamento de
outras culturas utilizando como referência os padrões culturais de quem a
julga. O relativismo cultural prega que nenhuma cultura pode servir de
parâmetro para o julgamento, pois dessa forma haveria a superioridade e
inferioridade de umas perante outras. A
hierarquização de culturas não deve ocorrer por todas serem equivalentes. A
desigualdade social, entretanto, não é apenas de preconceitos entre sociedades
distintas. Ela é um fenômeno de ampla preocupação graças a sua extensão e
gravidade. É um problema que está diretamente relacionado aos conflitos sociais
a fim de que haja progresso social e melhoria nas condições de vida. O fato de
não existir igualdade demonstra a complexidade do assunto e dá um caminho de
como devem ser geridas as políticas de diminuição da desigualdade. Essas
políticas devem se preocupar especialmente em nivelar desigualdades
categóricas, os atributos do indivíduo. Num nível prático, índices foram criados
para que se perceba a dimensão da desigualdade. O índice de Gini, por exemplo,
mede o grau de concentração de renda em determinado grupo e o IDH mede o
desenvolvimento humano baseado em educação, longevidade e renda. No Brasil os
índices demonstram a desproporção social apesar de se dizer que a redução da
desigualdade é um objetivo fundamental da República. Pontos-chave da
desigualdade são relativos a vagarosa ascensão da mulher na política, aos
não-brancos que cada vez mais constituem a população de menor renda e a falta
de acessibilidade dos deficientes ao mercado de trabalho.
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