Resumo do texto “Sobre carros e lobos”
de Roberto de Lucca
Orientado pela professora Taís Elaine
O tempo gasto em deslocamentos nos
centros urbanos tem impedido a mobilidade, o que muitos não conseguem tolerar.
Daí, temos o reflexo do comportamento individual associado ao sistema de trânsito
e sua eficiência. Por isso surgem políticas a fim de impedir o excesso de
velocidade e a imprudência e negligência no trânsito. Nas diversas sociedades
do mundo encontramos predisposições ou não à agressividade, mas o determinante
é que os seres não se encaram como iguais. Aqui, no Brasil, uma briga no
trânsito pode ter consequências desastrosas pela reação do indivíduo aos atos
explícitos de violência. Além desse fator, contamos com a hierarquização social
no trânsito que o faz perder a educação. O ser humano possui uma potencialidade
de querer sobrepor-se aos demais. Uma vez que a mídia transmite a ideologia do
consumo exacerbado, a desigualdade social se expõe. A motivação do condutor em
ser prudente se baseia na punição dos infratores. Um congestionamento possui
determinantes estressantes como o calor, aglomeração, barulho e poluição; o que
torna o trânsito um ambiente passível da exteriorização da irritação e
impaciência. Contudo, a forma como os seres humanos reagem depende diretamente
da instrução familiar. A ideia de espaço público e de coletivo está se perdendo
em meio à competitividade. A melhoria do caos presente no trânsito só é
possível com a mudança da postura do condutor em busca de cidadania.
Nenhum comentário:
Postar um comentário