"Ouve apenas superficialmente o que digo
e da falta de sentido nascerá um sentido
como de mim nasce inexplicavelmente vida alta e leve"
C. Lispector

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Asp. Socio. e Antrop. da Educação



Resumo do texto “Sobre carros e lobos” de Roberto de Lucca

Orientado pela professora Taís Elaine

O tempo gasto em deslocamentos nos centros urbanos tem impedido a mobilidade, o que muitos não conseguem tolerar. Daí, temos o reflexo do comportamento individual associado ao sistema de trânsito e sua eficiência. Por isso surgem políticas a fim de impedir o excesso de velocidade e a imprudência e negligência no trânsito. Nas diversas sociedades do mundo encontramos predisposições ou não à agressividade, mas o determinante é que os seres não se encaram como iguais. Aqui, no Brasil, uma briga no trânsito pode ter consequências desastrosas pela reação do indivíduo aos atos explícitos de violência. Além desse fator, contamos com a hierarquização social no trânsito que o faz perder a educação. O ser humano possui uma potencialidade de querer sobrepor-se aos demais. Uma vez que a mídia transmite a ideologia do consumo exacerbado, a desigualdade social se expõe. A motivação do condutor em ser prudente se baseia na punição dos infratores. Um congestionamento possui determinantes estressantes como o calor, aglomeração, barulho e poluição; o que torna o trânsito um ambiente passível da exteriorização da irritação e impaciência. Contudo, a forma como os seres humanos reagem depende diretamente da instrução familiar. A ideia de espaço público e de coletivo está se perdendo em meio à competitividade. A melhoria do caos presente no trânsito só é possível com a mudança da postura do condutor em busca de cidadania.

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