"Ouve apenas superficialmente o que digo
e da falta de sentido nascerá um sentido
como de mim nasce inexplicavelmente vida alta e leve"
C. Lispector

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Aborto


Há discussões e controvérsias que envolvem o status moral e legal do aborto. Existem dois principais grupos ativos no debate; os que geralmente apóiam o acesso à prática legal do aborto e a consideram moralmente aceitável, e os que geralmente se opõem ao acesso à essa prática (legal ou ilegal) e a consideram moralmente condenável.
A legislação sobre o aborto aborda de formas diferentes a questão. No nosso país, o aborto é considerado crime, não sendo entretanto punido se realizado pelo médico em duas circunstâncias: se a gestação foi originada em conseqüência de um estupro ou se não há outro meio de salvar a vida da mãe.
O aborto é uma prática condenável, mas se alguém toma esta decisão deve ser obrigatoriamente responsabilidade do governo puni-lá?
Quanto mais se proíbem práticas censuráveis, mais se encontram formas ilegais de burlar tal regra. Quem resolve praticar o aborto já sofre pressão muito grande por estar liquidando uma vida, e ainda tem de se entregar à péssimas condições cirúrgicas. Da mesma forma seria em relação às drogas. Num país como o Brasil, não há possibilidade de controlar o consumo de drogas, mas contando com outras condições, se fossem liberadas, diminuiria abruptamente o tráfico.
Mas destruiria vidas.
Mas esta questão, por ser diretamente ligada a cultura, faz com que muitas pessoas, baseadas em suas religiões, supliciem outras opiniões, tentando oprimir quem vai de encontro ao que acreditam.
Devemos pensar em diversas situações.
Devemos deixar que vidas sejam consumidas pela irresponsabilidade de outras pessoas? É nossa responsabilidade julga-lás?

Que seja feito o que menos pesar na consciencia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário