"Ouve apenas superficialmente o que digo
e da falta de sentido nascerá um sentido
como de mim nasce inexplicavelmente vida alta e leve"
C. Lispector

domingo, 20 de dezembro de 2009

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Hoje vi um filme que prometia ser um show de efeitos especiais. E isso ocorreu. Mas foi muito além disso. Uma só história pode ser interpretada de diversas maneiras, só depende de quem a analisa.
Muito mais que uma versão melhorada de Pocahontas, o filme me fez refletir sobre Deus, a minha vida, as vidas dos seres em geral e do mundo o qual destruímos a cada dia. Não sei se é algum tipo de ilusão minha, mas vi a importância da Criação. Deus nos deu um mundo maravilhoso e fizemos dele e de tudo que nele há, nossos escravos. Subjulgamos tudo e nos enaltecemos apesar de nossa grande capacidade de falhar. A natureza também faz parte de nós, mesmo que não seja de forma tão bizarra quanto a do filme. Tudo está a nossa disposição, e não é por isso que devemos destruir aquilo que tão humildemente fica a nosso favor. Nós dependemos dessas vidas. E é nesse sentido que creio que nós fazemos parte daquilo que faz parte de nós, num ciclo vicioso. E o elo, esse elo, é o amor. Nós nascemos para sermos amados e para amar aos outros. Não somente aos que são como nós. E sem amor, sem Deus, nos tornamos monstros. O problema, afinal, é fazer com que as pessoas amem aquilo que não entendem.
Outro problema é que no fundo mesmo, não disse nada sobre o filme, só meus pensamentos obscuros.. Uma dica? Vejam, é muito legal ;)

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