C. Lispector
Escrevo, copio, absorvo, devoro, sofro... Acompanhando a companhia vazia. Desesperando-se com o silêncio do corpo e com os gritos da alma encarcerada, colérica, débil apaixonada. Aonde está a verdade????????????? Como chegar ao profundo do outro sem examinar seus próprios arquivos? Sem entender sua própria existência, sem imaginar se o fim sucumbe em si próprio? Sem oportunidade de descobrir? Desnudo meus hábitos, preguiçosos, e os humilho perante meu julgamento. Nada me agrada. perco a identidade criando a minha nova- e diferente, e maior, clara, desconfortável, à mercê. E as promessas de outros, minhas, crescem, imaginam, desejam. Tudo consiste no amanhã que repito e repito: não existe.
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
ResponderExcluirSou como você me vê.
ResponderExcluirPosso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.
c.l