Dizer, expressar, debater, confundir, desabafar... De que me servem as palavras?
A fúria que emana do que digo nunca se comparará às poesias imortais de gênios da literatura brasileira, ou não, que exaustivamente devoro em poucas horas. Daí surge o primeiro enigma: a fim de que crio? A forma como eu percebo o mundo é tão minha, que essas palavras possuem esse teor excepcional, que dificilmente é compreendido como eu quis que o fizessem. Por isso não posso querer mudar a opinião de alguém. De fato, aceitar a interpretação alheia é a única forma de solucionar as dúvidas que vem, ou que se subentendem dos diálogos referentes a isso. Minha arte, sendo-a ou não, resumi-se exatamente no que o mundo pode ver e sentir através do que é lido. Enfim não há sentido claro no motivo pra se ponderar por horas ou simplesmente sair dizendo, para que surja um texto como esse. Simplesmente existirá. Fora feito.
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